Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: estudo de caso de formação e implementação do modelo centrado na família nas Apaes
Instituições parceiras: Universidade Federal de São Carlos
Coordenadores da pesquisa: Patrícia Carla de Souza Della Barba e Ana Célia Nunes
Previsão de início da pesquisa: setembro de 2022
Previsão de término da pesquisa: novembro 2025
Fase atual da pesquisa: preparação
Número de pesquisadores envolvidos: 7
Pergunta de pesquisa: qual o estado atual das práticas em Intervenção Precoce no Brasil e qual o impacto das práticas recomendadas junto a familiares e profissionais no âmbito das APAEs?
Objetivo (s) da pesquisa: Analisar o estado atual das práticas profissionais em Intervenção Precoce junto às famílias de crianças de 0 a 6 anos de idade com deficiência, bem como analisar, junto a famílias e profissionais, o impacto da implementação de práticas recomendadas internacionalmente para intervenção precoce na infância em 05 unidades de Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) ligadas à Federação Nacional das APAES, sendo uma unidade por região do País.
Metodologia de pesquisa:
Trata-se de um estudo quali-quantitativo com abordagem de pesquisa-ação participativa, onde os pesquisadores trabalham em conjunto com profissionais para planejar, realizar e acompanhar as intervenções familiares. O método inclui três etapas. A primeira etapa consistirá no processo de capacitação de equipes vinculadas às APAEs por meio do ingresso no curso de especialização “Intervenção Precoce na Infância Práticas Centradas na Família e nos Contextos Naturais” e um mapa do serviço sobre o fluxo de trabalho. A segunda etapa consistirá da implementação do modelo de IPI centrado na família e em contextos naturais. A terceira etapa consistirá na análise do impacto da formação dos profissionais e aplicação do modelo no serviço de acordo com a realidade vivenciada junto às famílias atendidas. A cada etapa serão aplicados instrumentos específicos. Serão participantes cinco unidades das APAES, sendo uma por região do país, e até 50 famílias de crianças com deficiência ou atraso no desenvolvimento, por unidade participante do estudo, com idades entre 0 e 6 anos de idade, que são atendidas pelo serviço de Intervenção Precoce.
Resultados esperados:
Esse estudo possibilitará mensurar a implementação de práticas centradas na família em Intervenção Precoce na Infância, junto a uma importante organização, consolidada historicamente no país no atendimento a pessoas com deficiências intelectuais. O potencial de impacto passa pela possibilidade de se refletir sobre um novo paradigma de intervenção, onde a família é protagonista das ações, bem como generalizar para outras instituições e contextos, dado que tem-se no Brasil uma realidade dos serviços embasada em instituições de reabilitação.