A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) lançou mais uma edição da Revista Apae Ciência, que tem por objetivo promover avanços no debate sobre deficiência e compartilhar trabalhos relevantes acerca da temática. Nesta 19ª edição, o periódico aborda uma ampla gama de temas relacionados à educação e divulga projetos desenvolvidos pelas Apaes, destacando iniciativas bem-sucedidas que têm proporcionado a inclusão e o desenvolvimento pleno dos assistidos. A publicação, já disponível para download, conta com 15 artigos.
O dossiê foi coordenado Jorge Amaro de Souza Borges, doutor em Políticas Públicas, professor e pesquisador do Instituto Apae Brasil e servidor público vinculado à Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades do Rio Grande do Sul (Faders).
Nos assuntos de educação, a revista apresenta – por meio de análises aprofundadas, estudos de caso e relatos de experiências práticas, fornecendo uma visão abrangente das melhores práticas e das últimas descobertas na área – estratégias pedagógicas inovadoras, tecnologias assistivas, formação de professores, inclusão social e autonomia, bem como pesquisas sobre o impacto da educação inclusiva na vida das pessoas com deficiência. A publicação mostra ainda os projetos feitos pelas Apaes, servindo de exemplos inspiradores a instituições e educadores que queiram implementar práticas inclusivas e garantir oportunidades igualitárias.
Ao enfatizar que a nova Apae Ciência representa um marco significativo para a Fenapaes, Jorge Amaro afirma que esse lançamento reflete o compromisso contínuo da instituição em promover a inclusão e disseminar conhecimento de qualidade. Segundo o professor, a revista desempenha papel fundamental na capacitação de diferentes profissionais e na sensibilização da sociedade para a importância da inclusão e do respeito à diversidade.
“Os trabalhos apresentados devem ser observados nesta perspectiva, porque eles têm um lugar, um tempo e, sobretudo, partem de uma condição social, histórica, contextual e pedagógica, que diz respeito à forma como cada autor ou autora se insere como sujeitos que buscam construir o tempo todo as suas práticas institucionais em diálogo com a diversidade dos corpos e a forma que se relacionam com as barreiras que enfrentam. São, portanto, experiências próprias, únicas, mas que têm como referencial um arcabouço legal e teórico que é eminentemente coletivo, pois precisam discutir com tudo que construímos até aqui”, sustenta.