Inserir em escolas, centros de reabilitação e creches crianças e adolescentes de 0 a 17 anos com deficiências auditiva, visual e doenças neuro-psíquico-motoras que ainda estão fora da rede pública de ensino na capital. Esse é o objetivo do projeto 'Rios de Inclusão', do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceria com o Governo do Pará, por meio das secretarias de Estado de Saúde; Educação; de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda; de Integração de Políticas; do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC); Fundação Pro Paz e Prefeitura Municipal de Belém (PMB). O projeto foi apresentado, no dia 6 de abril, à secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Heloísa Guimarães.
Durante o encontro, foram formados grupos de trabalho para o andamento das ações da Sespa no projeto. Tana Bassi, gerente técnica do projeto, ressaltou que parcerias entre órgãos de governo servem de incentivo para a implementação de iniciativas importantes, como por exemplo, o Rios de Inclusão. 'A estratégia é promover a participação do controle social durante todas as etapas do projeto. O Rio de Inclusão também serve para gerar compartilhamento de visões, informações, experiências e intercâmbios de conhecimentos e práticas em torno do acesso à educação, saúde e assistência', explicou.
Para Heloísa Guimarães, o projeto tem grande significado para crianças e adolescentes especiais que precisam de assistência para serem inseridos na educação. 'Vamos priorizar ações importantes que cabem à secretaria, como por exemplo, a elaboração de laudos médicos e colaborar com a distribuição de órteses e próteses para as crianças e os adolescentes selecionados pelo projeto Rios de Inclusão', disse.