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Após conquistar ouro inédito na bocha, atletas com paralisia contam como o esporte pode transformar vidas

MSWI

01/11/2016

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O Brasil conquistou nessa segunda-feira outro inédito na classe BC3 da bocha adaptada, na arena Carioca 2.  Dirceu Pinto, Eliseu dos Santos e Marcelo dos Santos venceram a equipe sul-coreana por 5 a 2.

Competem na classe BC3 atletas com deficiências muito severas e que usam um instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa. Em entrevistas emocionantes para a Agência Brasil, os três fizeram um apelo para que outras pessoas com deficiência possam conhecer e praticar o esporte.

Espero que, por meio das medalhas que têm sido conquistadas, abram-se as portas para que as pessoas deficientes que estão trancadas dentro de casa, pessoas que têm a mobilidade reduzida, que elas possam praticar a bocha, que possam voltar ao convívio da sociedade e praticar um esporte, disse Marcelo dos Santos.

Dirceu, ouro em Pequim e Londres, e prata no Rio, descobriu na bocha uma forma de voltar à ativa. Ele sofre de distrofia pélvica de cinturas, doença degenerativa que lhe tirou a força das pernas. Muitas pessoas ficam dentro de casa e não conhecem os esportes paralímpicos ainda. De 19 aos 22 anos eu só ficava em casa, com depressão. Quando conheci a bocha, minha vida mudou.

Ele usa o próprio exemplo para motivar outras pessoas a descobrirem o esporte e mudar de vida. Para mim, é especial divulgar essa modalidade porque temos paralisados cerebrais graves, que não conseguem nem falar, lesados medulares, que ficam só em casa, vendo a vida passar. Quando a pessoa conhece a bocha, a vida dela tem de novo um sentido. Hoje, eu viajo o Brasil e o mundo todo trazendo resultados para o nosso país. Dou essa medalha de prata para todos os brasileiros, com ou sem deficiência.

Eliseu e Marcelo são irmãos. Os dois sofrem da mesma doença, a distrofia muscular progressiva. Eles usam o esporte para auxiliar, junto com o tratamento médico e a fisioterapia, a frear a evolução da doença, que encurta os membros. A bocha é um esporte que as pessoas com maior grau de comprometimento podem praticar, podem ir para uma paralimpíada. Nosso objetivo é que mais pessoas possam sair de casa, praticar o esporte ou simplesmente praticar o esporte socialmente e estar aqui com a gente, disse Eliseu. Para mim, o importante é mostrar que nada é impossível. Há atletas com mobilidade muito mais reduzida e que jogam. A gente mostra para ninguém ficar em casa. Corram atrás dos seus sonhos, busquem o que vocês querem.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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